O final de semana já está terminando, e foi um dos mais divertidos dos últimos tempos. Não que eu tenha ido em alguma festa ou algo parecido, mas o coração se divertiu como se voltasse a ter uns 15 aninhos... E tudo aconteceu sábado. Cá estava eu, em mais um dia onde provavelmente não teria nada para fazer. Estava sentada no sofá da sala, assistindo TV, quando um carro parou na frente de casa: era o carro da polícia! Na hora me assustei, fiquei pensando que teria acontecido, ou pior, o que eu tinha feito. Então uma voz familiar soou, e vi que era a Fran, minha amiga de longas datas, que é brigadiana e veio me chamar pra ir na brigada militar, pra gente conversar, já que ela estava sozinha. Fui tomar um banho, e nesse meio tempo a Mari (outra amigaa) me ligou pra gente descer juntas. Fomos, conversamos muitoo, rimos muitoo, enfim, parecia que eu tinha voltado no tempo e estava em mais uma tarde da minha adolescência, jogando conversa fora com minhas melhores amigas e tomando chimarrão. Claro que ali faltava o resto da turma, mas já serviu pra alegrar o dia. A Fran tinha que cumprir horário até mais tarde, então eu e a Mari resolvemos voltar, por que já começava a esfriar. Na volta, passamos na frente do CTG, e tinha uma festinha lá. A Mari me olhou e me disse: 'Tem festinha de criança ali'; e eu sem demora retruquei: 'Vamo entraa!!!??' A Mariii quase morreu de rir! E eu com uma cara meio rindo meio séria ainda completei: 'A gente entra, tira foto com o aniversariante, toma uma coca e sai'. Foi fatal, não me contive e rimos muito, juntas!!! A cena foi muito cômica. E assim o sábado passou, e fazia tempos que não era bom como foi esse. Hoje tinha reunião do LEO Clube, que foi bem proveitosa. Vi um povinho que não via a tempos, conversei um pouco, mas nada de mais. Agora cá estou, ao som de Nickelback relatando o findi. Espero que os próximos sejam como foi este, regado a boa conversa, boa companhia e o inseparável chimarrão. Por fim, deixo um trecho de um poema que fala sobre a amizade, de Vinícius de Moraes:
...E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem
noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis
ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte
do mundo que eu, tremulamente,
construí e se tornaram alicerces do
meu encanto pela vida.
domingo, 16 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Inspiração
Depois de dias sem postagem, hoje resolvi escrever. Estava sem vontade nos últimos dias, provavelmente pela tristeza que me abateu nos últimos dias. Tristeza indo embora, volto a ter inspiração para escrever e compartilhar um pouco de mim com outras pessoas. A vida começa a querer tomar seu rumo novamente. Apesar de estar morrendo de medo, fico feliz com o retorno a faculdade, a saudade dos amigos está grande... Fora isso, continuo a ensaiar canções, isso mesmo, eu canto, e como este ano a vida de prenda de faixa vai ser deixada de lado, vou me dedicar ao canto, minha paixão. Iniciarei participando da inter-regional do ENART em Marau. Sei que não vai ser fácil, já vi que terei concorrentes fortes, entre elas uma amiga do concurso de Prendas em Santa Maria (2007), a Bruna que representava a 25ª RT. Sei que ela canta triiii bem, mas pra mim, o fato de estar participando me enche de orgulho, pelo fato de não ser todos que podem estar onde eu vou estar. Se conseguir passar, já me considerarei vitoriosa, pois serei a 1ª da minha região a conseguir chegar a Santa Cruz na modalidade intérprete vocal feminino. Mas se não conseguir, fico feliz mesmo assim, pois sei que não vai ser minha última participação, é apenas a primeira... Por fim, deixo a letra da música Estrela Perdida, que ultimamente inspira meu coração....
A serenata da lua
vem prateando nos varzedos
pro campo guardar segredos
das lágrimas de sereno
a noite, corpo moreno
tez que brilha ao clarão
nem um vento leve e quente
me acalanta o coração
Arrebenta minha alma
quietude de solidão
em frescas manhãs de calma
o mate puxa lembranças
em saídas, nem andanças
só caseriando a pensar
mastigando esperanças
num talvez do seu voltar
De contar tantas estrelas
algumas nos olhos guardei
se lágrimas não brotaram
por dentro de certo chorei
Esperar é meu destino
soltando mágoas ao léu
vou sempre buscar o céu
tão rara silhueta crua
se és minha estrela nua
escondida no luzeiro
vais brotar pelo sender
em cada quarto de lua
A serenata da lua
vem prateando nos varzedos
pro campo guardar segredos
das lágrimas de sereno
a noite, corpo moreno
tez que brilha ao clarão
nem um vento leve e quente
me acalanta o coração
Arrebenta minha alma
quietude de solidão
em frescas manhãs de calma
o mate puxa lembranças
em saídas, nem andanças
só caseriando a pensar
mastigando esperanças
num talvez do seu voltar
De contar tantas estrelas
algumas nos olhos guardei
se lágrimas não brotaram
por dentro de certo chorei
Esperar é meu destino
soltando mágoas ao léu
vou sempre buscar o céu
tão rara silhueta crua
se és minha estrela nua
escondida no luzeiro
vais brotar pelo sender
em cada quarto de lua
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