segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A vida muda...

Sem choradeiras! Essa foi a promessa que fiz ao João Gabriel: mamãe promete que nunca mais vai chorar por quem não merece, só vou chorar de alegria, como no dia em que você nasceu! Sempre cumpro com todas as minhas promessas, e essa é mais que especial pois prometi pra pessoa mais importante da minha vida: meu filho amado! Dito isto, atualizando o blog...
Dia 12 de Julho de 2012 o João Gabriel nasceu e mudou minha vida por completo, e pra melhor diga-se de passagem. A experiência de agora ser mãe já conseguiu me amadurecer por completo e definir o que realmente importa e deve fazer parte não só da minha vida, mas do meu pequeno também.
Como já era esperado, em primeiro lugar vem o João Gabriel: Mamãe quer tomar banho?? Mamãe quer comer?? Mamãe quer dormir?? Mamãe quer estudar?? Nãããoooo, mamãe vai cuidar do João Gabriel, alimentá-lo, mimá-lo e se sobrar uns 15 minutos ela faz tudo isso rapidinho antes que eu acorde, sinta a falta dela e abra o berredo!
O parágrafo acima parece piada, mas é a pura realidade. Essa vida de mãe não é fácil, mas é extremamente prazerosa, principalmente quando olho pro João Gabriel e recebo um sorrisão! Sim, meu gostosinho já está sorrindo e soltando gritinhos, uma fofurice só! E a mãe babona/coruja/ciumenta e tudo mais perde as horas, o tempo livre pra ficar só olhando pra ele, bem coisa de mãe isso!! aushausha
Bueno, pra variar estou na corrida! Recém chegada de viagem, hoje é dia de reorganizar as malas e colocar o pé na estrada novamente! Sorte que ao que tudo indica, meu tigrinho adora essas saídas, pois vai quieto, sem incomodar ninguém. Que seja assim sempre, pois se tudo der certo, ainda vamos viajar muito este ano e mais ainda ano que vem! Que papai do céu me ilumine e que eu possa concretizar com sucesso esta nova fase que se iniciou, garantindo um futuro pra lá de especial pro meu guri! Até...

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Mãe solteira: turbilhão de sensações, sentimentos e afins...

29 semanas e 04 dias: meu guri cada dia mais perto de conhecer esse mundão de Deus! A vida mudou muito desde o dia que descobri que engravidei: rotina, alimentação, pessoas a minha volta, cuidados, etc. Como me diziam, cada dia que passa é uma sensação diferente, acontece algo inesperado, tanto coisas boas como ruin. Em toda a minha vida nunca tomei tanto cuidado com a minha saúde como agora, e nunca fui tanto pro hospital também! Parece que quanto mais me cuido mais fraca eu fico. É, essa vida de quase mãe não é fácil, João Gabriel tem sugado tudo e mais um pouco. Mas o motivo da postagem de hoje é outro. Hoje, não que seja um dia especial, mas acordei meio tristinha. Me animei quando cheguei no trabalho e ganhei um presentinho adiantado de dia das mães que me fez refletir sobre tudo que aconteceu e está acontecendo. No momento em que escutei "é pra marcar o teu dia das mães" me lembrei de quando eu ainda era uma menina e ficava planejando como seria a minha vida quando eu fosse ter um filho. Naquela época sonhava alto, imaginava que iria ter uma família só minha: papai, mamãe e filhinhos correndo entre os dois. Engraçado que daquilo que eu planejei e sonhei, acertei somente na idade, já que meu pequeno nasce poucos dias antes de eu completar 24 anos (falei a vida toda que teria um filho aos 24 anos). Segundos depois de ter lembrado disso voltei pra minha realidade: mãe solteira. Não tem papai e mamãe juntos na minha hisdtórinha da vida real, tem eu e meu pequeno. A minha utopia de montar uma família não se realizou, e creio que um pouco por culpa minha. Relembrando os fatos: namoro indo de vento em poupa, uma briga aqui outra acolá, típica de qualquer relacionamento; suspeito da gravidez e no meio disso a única pessoa que podia mudar meus planos surge do meio de um passado pra lá de enterrado, confirmo a gravidez e por uma falssa segurança com essa pessoa 'n', jogo tudo pro alto; papai segue sua vida normalmente; mamãe leva mais um tombo já que como sempre no meio do caminho (como já havia acontecido) a pessoa 'n' ao perceber que já tinha alcançado sucesso na missão (me afastar por completo de qualquer pessoa), larga a mão da mais nova mamãe, que mais uma vez fica sem rumo...
O problema de tudo isso é que não estou mais sozinha. Se fosse somente eu, tudo bem, era levantar a cabeça e partir pra outra, mas não é mais assim, tem o meu pequeno no meio disso tudo. E hoje mais do que nunca bateu aquele sentimento de culpa por que a minha atitude impensada de jogar tudo pro alto atingiu o meu pequeno: a família que ele merece não existe. O papai dele ficou tão magoado que não mantém contato algum, e quando resolve falar algo, fala somente pra me atingir, pra me lembrar que ele vai ta longe por culpa minha, e isso machuca muito. Tem dias que começo a pensar no dia que meu João Gabriel vai me perguntar por que ele não tem um pai em casa como todos os coleguinhas que ele vai ter na escola. Penso no que eu vou dizer pra ele, como dizer que ele não tem isso por conta de uma atitude pra lá de errada que eu tive. E o pior é que percebi isso tarde de mais. Hoje eu não tenho com quem dividir nenhuma das alegrias que ele me traz, e sinto falta disso. Vejo amigas, conhecidas e afins grávidas recebendo tanto carinho, tanto amor dos seus companheiros, e me olho no espelho e me vejo sozinha. Tenho uma certa inveja de todas por que esse carinho que só o pai do meu pequeno podia oferecer, nem eu e nem ele temos e nem vamos ter. A única mão que acaricia a minha barriga numa tentativa de acariciar o pequeno antes de nascer é a minha. A voz que ele mais escuta, seja falando ou cantanto é a minha, por que até hoje ele não escutou a voz do pai... Dá tanto medo saber que ainda tem tanta coisa que eu vou ter que enfrentar sozinha, que eu não vou ter uma mão pra segurar e simplesmente me dizer "estou com você". Por mais forte, independe e o escambal que eu possa ser tem horas que sinto falta de ter esse apoio. Cada dia que passa mais se aproxima o dia do meu pequeno chegar, até lá espero que as coisas melhorem...

domingo, 25 de dezembro de 2011

Mudanças: bebê a bordo...

Depois de tanto desespero com a faculdade e o temido TCC enfim terminei a faculdade: sim, agora finalmente sou Bacharel em Direito! Foi tudo perfeito, e agosto foi o melhor mês de toda minha vida... Setembro chegou e tive um relacionamento rápido, q durou até meados d novembro, mês q deu início a maior mudança da minha vida: engravidei. Um tremendo choque na minha vida, estava no meio da preparação pra novamente concorrer ao cargo de 1ª Prenda da minha Região tradicionalista, e caso conseguisse, tentar o sonhado Concurso Estadual de Prendas. Sonhos agora esquecidos... Confesso que ainda me encontro abalada com a descoberta, já que estava me cuidando (claro, se tivesse usado camisinha, teria me cuidado 100%), mas a pílula falhou. Está sendo um mundo de descobertas e ainda não me acostumei com ele, olho pro passado e para os sonhos que tinha e ainda sinto uma tristeza por saber que não poderei realizá-los, mas ao mesmo tempo no fundo sinto uma alegria imensa de saber que nunca mais vou ficar sozinha, por que tem alguém que já está comigo 24 horas do meu dia, que sabe tudo o que sinto e que me faz companhia em cada segundo do meu dia! Demorei pra ver e sentir isso, mas uma hora a gente acorda e vê a maravilha que acontece dentro de nós. Fora o que acontece por fora: mudanças de humor repentinas (da maior alegria, pro choro compulsivo sem fim), corpo mudando e muito, pele que voltou a ser de uma adolescente de 15 anos e claro, eles, os enjoos, que me atormentam desde o primeiro mês. Estou de exatas 10 semanas e um dia, e (graças a Deus) com uma taxa de "engorde" não muito grande. Notei um aumento absurdo de quadris e seios, e claro, barriga, mas nada assustador. Meu pequeno tem o tamanho de uma uva, mas com um coração tão forte que chega assustar! Já tenho aquela voz bem no meu fundinho que diz "é menina", mas vamos esperar pra ver se será a Manoela ou o João Gabriel... Agora o importante é que venha cheio(a) de saúde, por que amor não vai faltar: mãe, vovó e tio babão! Enfim, logo repito meus exames e volto pra contar como minha "uvinha" está!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Tudo resolvido!!!!

Bueno, depois de mais dois meses, novamente dou as caras por aqui!! Motivo da demora: me fechei pra balanço. O último post será mantido, pra me lembrar sempre dos erros que cometi, e daqueles maiores e mais doidos que eu pensei em cometer. Minha sorte é que Deus me ama muito, e fez com que tudo se encaminhasse da forma correta, abrindo meus olhos pra um mundo que eu tinha me fechado a mais de um ano. Mas enfim, acordei do pesadelo e voltei a viver, e a sentir!
Depois de tudo "acabado", me dei o direito de ter a minha semana de "luto pós-fim de relacionamento maluco". Creio que chorei o suficiente para uns 10 anos (o que me tira o direito de chorar pelos próximos 10 anos). Durante essa semana de luto, pobre da minha mãe, que teve que escutar meu choro compulsivo e tentar, sem sucesso me acalmar. Passada essa semana, me refiz por completo. A faculdade (de corpo), já tinha retornado, mas enfim que retornei de vez (a cabeça voltou pro lugar). Eis que começa definitivamente a correria do TCC.
Passei o resto dos dias em função disso. Nesse entre-meio conheci o Fernando, meu professor de Sociologia da Administração Jurídica. A primeira vista, rolou aquela encantamento de "bah, esse é o professor do semestre". Parece que eu sabia que ia sai muita coisa das aulas de sociologia. Passado esse primeiro "encanto", o conheci melhor, descobrimos gostos em comum, pensamentos em comum, enfim somos quase iguais na forma de pensar e agir. E de professor, ele passou a ser meu amigo, e hoje confidente.
Meu TCC inicial foi por água a baixo, já que fiquei sem orientador. Graças a amizade conquistada, o Fernando se prontificou a me orientar, e uniu-se a mim, na insana idéia de fazer um novo TCC, com um tema totalmente diferente do que eu estava fazendo. Hoje, meus dias são focados no Direito e Literatura. Antes que eu me esqueça: voltei a estagiar no fórum. Comecei como auxiliar do Doug, e por afinidade com a nossa juíza, ganhei a oportunidade de assessorá-la.
Bom depois desse breve resumo de tudo, fica a pergunta: Será que estou feliz com o rumo que a minha vida tomou? Creio que a resposta fica meio óbvia: SIM!! Com todas as letras e certezas, SIM!
O sentir ficou diferente, ganhou uma intensidade que nunca pensei existir. Hoje vejo tudo com olhos diferentes, não mais como uma menina boba que chorava por tudo e se apaixonava por tudo que aparentava ser bom. Vejo tudo com olhos de mulher. Não foi fácil, mas amadureci, não da pior maneira, nem da mais sofrida, mas do modo que tinha que ser.
O passado? passou. O futuro? Ninguém sabe. O presente? Eu vivo INTENSAMENTE!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Desabafo...

E eu achando que 2011 ia ser o ano, me enganei redondamente...
Não que tudo já esteja perdido, mas as coisas não estão mais fazendo sentido. To tão feliz que a faculdade enfim está no fim! Sim, o tão sonhado 10º e último semestre chegou!! Já começou a correria com os preparativos pra tão esperada formatura! Mas aí me lembro do TCC, e me desespero... Minha orientadora encontra-se em estado de incomunicabilidade, e nem sei o por que, só sei que a mulher sumiu! To em pânico, por que o tempo está passando e o TCC está parado!! :/
E no meio de tudo isso, meu coração, partido... Tava tão bem, tão feliz, e do dia pra noite, tudo desmoronou, acabou! Chorei horrores, não dormi e não comi por dias, até que vi que não valia a pena e desencanei, segui! Quando to no meu 100%, o que acontece? O motivo do coração partido retorna e me enche de dúvidas! Achei que agora vinha a certeza, mas não, é só incerteza, é só "não sei", "acho que distante assim é complicado"! Não consigo ver complicação quando se gosta de alguém de verdade, pra tudo na vida dá-se um jeito. Moramos longe? Moramos, mas e daí, pra isso existe a porcaria da Unesul, da Serra Azul e tantas outras empresas rodoviárias, que num piscar de olhos resolveriam isso!! Dinheiro? Pô, eu trabalho pra isso, estudo pra isso, pra me dar ao luxo de ficar com alguém que mora longe mas que me faz bem... Não tenho medo de quebrar a cara, de amar e não da certo, isso acontece com quem se arrisca. E é tão preferível chorar, sofrer por um amor, do que não ter dado a chance desse amor acontecer, de ficar só pensando em como seria se tivesse rolado.
É estranho, perceber esse medo, essa dúvida da pessoa que você pensa ser a pessoa certa, que você considera "a" pessoa. É estranho perceber que essa pessoa tem medo, que é tão importante pra ela ter a presença física, mesmo que não haja mais amor. Não quero dizer que estar junto é desnecessário, realmente, em qualquer relacionamento, estar junto é muito necessário, mas não é só isso. De que adianta ter alguém do teu lado, se esse alguém não te ama?! Não é preferível ter alguém que te curte ao máximo, que te ama ao máximo, que luta por cada final de semana pra poder ta junto, mesmo que seja só no final de semana mesmo?! No meu ver, no meu sentir, prefiro mil vezes ter alguém que me ame, que faça o possível e o impossível pra me ver feliz e que esteja longe, que só fique comigo em finais de semana, mesmo que esporádicos. Mas que a cada final de semana esporádico, me faça sentir que não importa a distância, o amor se mantém mais forte, que me mostre que realmente gosta de mim, não importa os impedimentos!
No fundo, penso que essa pessoa não confia no que sente. Isso mesmo, não confia nos próprios sentimentos, por que penso que se voltou, é por que alguma coisa sente. Amor, carinho, sei la, mas algo sente, e tem tanto medo, que não deixa que aconteça, que cresçam em meio a tantos problemas...
A cada dia que passa fico mais confusa, e pensando seriamente se vale a pena tudo o que penso em fazer por um alguém que só me enche de indecisões, e que não confia nos próprios sentimentos!
Bom, vamos ver no que dá, eu não desisto até ver que a guerra foi perdida de vez! E mais uma vez, retornei pra desabafar, espero demorar a voltar, por que isso aqui virou o meu muro das lamentações. Até a próxima...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Vai ser sempre assim?

A pergunta que começa a me atormentar: será que vai ser sempre assim? Ando bem desanimada com tudo. Faculdade, trabalho, amigos, amor... Hoje esta sendo um dia bem cinzento pra mim, pro meu coração. Acordei com aquele aperto rotineiro, mas que nos últimos dias tem aumentado de forma significativa.
Estou no trabalho agora, com uma vontade de ir pra casa, colocar a cara no travesseiro e chorar tudo o que esta guardado comigo a dias.
Estou me sentindo sozinha, mesmo estando rodeada de pessoas, com uma sensação de abandono incrível, da qual não consigo me livrar. Ando com um medo absurdo de tudo! Sei o motivo disso tudo, e espero que logo passe, e que eu me saia bem. Espero que essa angústia, essa incerteza, essa insegurança passem, e que o lado bom de tudo realmente aconteça. Até lá, só me resta esperar e rezar pra que no fim, fique tudo bem...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mais um feriado frustrado

Hoje, feriado de Finados (feriado macabro do ano), e pra piorar, com a maior cara de domingo chato, só falta o Faustão gritando "O locoo meu" pra completar a chatice. Passei o dia solita em casa, teria que ter feito algo do meu artigo, mas nada, passei o dia jogada no sofá vendo filmes.
Totalmente deprimente o dia de hoje. A cidade está completamente vazia, não tem nada pra fazer, até o msn está parado (tenho com quem conversar, maas esse alguém está um pouco acupado e tenho que respeitar)! Pensei em ir pro twitter, mas lembrei que poderia fazer esse post sem sentido! =)
Como é algo sem sentido algum, simplesmente para demonstrar a minha frustração com feriados, não me esforçarei para encerrá-lo. Fim!